segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Rumo a Göttingen - inscrição e preparativos

[Obs: Veja também o link para este outro post, que trata do mesmo assunto.]

Voltando no tempo...

Terminado o curso que fiz em 2012, não é que tinham sobrado uns euros? E a vontade de fazer outro curso de idiomas em 2013... o curso de húngaro deixou um gostinho de quero mais. Só que, depois de trocentos anos fazendo curso de alemão (com interrupções também de trocentos anos), essa foi outra tentação que apareceu. Aí foi seguir a filosofia de "na dúvida, escolha os dois".

Objetivamente falando: acho que um curso de 4 semanas dá um custo-benefício muito melhor que dois cursos de 2 semanas cada um, e sai mais barato também. [Pretendo criar um post comentando o que achei da minha evolução após esses cursos de curta duração, mas vou deixar para quando terminar meu curso aqui]. Mas, como nem tudo na vida é objetividade, resolvi fazer assim.

Marquei minhas férias no final do ano passado, quando os calendários dos cursos de Pécs e de Göttingen (ah, estou fazendo no Instituto Goethe) já tinham sido publicados. Juntei mais uma grana no primeiro semestre e tive a felicidade de fazer o câmbio antes da alta do euro. Isso foi decisivo. Ano que vem a ideia é ficar quietinha... para que meu salário fique igualmente quietinho. Já meti o pé na jaca este ano!

Aqui tem todas as orientações: calendário, ficha de inscrição... é só preencher e enviar.

E por que não fiz o curso de alemão logo em agosto, emendando com o curso de húngaro? Teria evitado a despesa de atravessar o oceano duas vezes!

Verdade. Só que, quando pesquisei os preços de passagens no Skyscanner, os voos entre Budapeste e as principais cidades da Alemanha estavam bem inflacionados - acredito que porque os  voos das empresas low cost ainda não estavam disponíveis. Se bem que no meu caso, com um tanto de bagagem, as low cost provavelmente sairiam bem pesadinhas também. Além disso, os cursos do Goethe no alto verão são do tipo "língua e cultura" em vez de serem só de idioma, e com isso as taxas saem mais pesadas. É lógico que meu esquema ficou mais caro, mas imaginei (um tanto erroneamente) que não sairia tão mais caro assim.

E por que em Göttingen? Achei o perfil meio parecido com o de Pécs: cidade medieval, porte médio (ou seja: muita coisa se resolve andando a pé), universitária (o que quer dizer: muita programação acessível a estudantes com pouca grana). Além disso, o curso aqui acaba em 09/11, e não em 12/11 como na maioria das cidades - o que me daria problemas com a data do retorno das férias. Aqui tem casa de hóspedes, que funciona no mesmo prédio do instituto. E a região é conhecida por se falar um alemão bem próximo do Hochdeutsch, que é o que se aprende nos cursos.

Em abril fiz minha inscrição. Pagamento adiantado (eles só confirmaram a inscrição depois que foi confirmada a transferência bancária); não sei se essa parte é negociável... pelo que andei vendo, é uma condição obrigatória.

Por que o Goethe? Até pesquisei opções mais em conta. O problema é que esbarrei em algumas coisas com más referências e, como já fiz curso no Goethe, tinha mais confiança neles. De qualquer forma, vale a pena olhar aqui. [Aliás, esse blog é divo! Vale muito a pena curtir no Facebook também]

Confirmado o pagamento, recebi alguns documentos com mais orientações. Fiquei sabendo, por exemplo, que o restaurante oferece opções vegetarianas. Como eu não sabia disso antes, tinha optado por não incluir refeições. Mas parece que vou poder fazer isso à parte.

Recebida essa comunicação em abril, eles não entraram mais em contato até umas 2-3 semanas atrás, quando recebi o link para um teste de nível. O estilo é esse aqui. 70 questões objetivas e uma redaçãozinha de 150 a 200 palavras. 

Enquanto o pessoal da Universidade de Pécs tinha enviado alguns e-mails faltando pouco para o curso de húngaro - com orientações básicas sobre trens, hospedagem em Budapeste para quem precisasse, etc -, no caso do Goethe praticamente não tive contato com a equipe na reta final para o curso. O que até é possível entender, já que esses cursos intensivos são oferecidos o ano inteiro. Em vez de se ocupar conosco, eles estavam ocupados com a turma anterior, ora! Mas parece que o esquema é mais impessoal mesmo. Esse é um assunto que deve reaparecer nos próximos posts.

Edit (abril/2014): tenho amigos que fazem cursos no Goethe em Brasília e, quando foram fazer curso na Alemanha, pediram ao pessoal do Instituto aqui para ajudar durante a fase de inscrição - por exemplo, pesquisar e intermediar hospedagem. No meu caso, optei por entrar direto em contato com a equipe da Alemanha pela internet; mas vale a pena saber que existe essa opção.

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